segunda-feira, 23 de maio de 2016

O DIA DA CIRURGIA

No dia 15 de Março aconteceu a minha tão esperada cirurgia, estava marcada para as 15h, o dia para mim tinha sido tenso pois estava nervosa demais, e quem não fica? Cirurgia é cirurgia, sempre há um risco mas era preciso ter Fé naquele momento de que tudo daria certo. Minha mãe nesse dia ficou comigo somente pela manhã, a tarde até a hora da cirurgia uma amiga do trabalho se prontificou em ficar para me dar aquele apoio de que todos nós precisamos nesse momento tão delicado, fizemos uma pequena oração antes disso e as 15h já estava sendo preparada para o processo cirúrgico. Nesse momento a caminho da sala de cirurgia a imagem da minha filha não saia da minha cabeça. Durante esses dias nos falavamos sempre por telefone, mandava vídeo, fotos, sempre tentando ficar com uma boa fisionomia para que ela sentisse que eu estava bem. Mas justo nesse dia não nos falamos e orava a Deus para que tudo corresse conforme a vontade dEle. 
As 15h20 fui para a sala de observação, meu médico já estava a caminho. As 16h iniciou o processo da cirurgia, agora era eu, medicos, enfermeiros e todos aqueles instrumentos cirúrgicos que parecia um filme de terror. Foi aplicada a tão temida anestesia raquidiana ou a chamada a ráqui. Como já não era novidade para mim pois como todos sabem a mulher que tem parto por cesariana ( o que foi o meu caso) é aplicado o mesmo medicamento. O que me preocupava era saber se ficaria acordada durante todo o processo sem sentir somente as minhas pernas ou se me sedariam por total. E foi realizada as duas opções. Só me lembro de ter entrado na sala de cirurgia, ver todos aqueles instrumentos cirúrgicos, meu médico entrando na sala totalmente preparado para o processo e o anestesista conversando comigo depois, apaguei.
Quando acordei na sala de observação já se passavam das 20h30 soube apenas porque quando acordei foi a primeira coisa que perguntei da enfermeira quando percebeu que eu estava acordando, olhei de imediato para a minha perna e confesso que senti um alívio por eu não estar com o fixador, em algumas situações há necessidade de o paciente ser submetido a esse tipo de material que acredito ser muito desconfortante em alguns casos. Ainda sob o efeito da anestesia não sentia dor nenhuma, estava apenas sonolenta. As 21h fui levada para o leito, meu esposo já me esperava, nossa que alívio ele estar lá, me senti bem, me senti tranquila, estava feliz por ver ele.  É engraçado esse processo de anestesia porque depois que você " apaga" você não sabe se morreu ou se continua vivo. No meu caso graças a Deus, tudo certo (:D)
Naquela noite meu esposo ficou comigo no hospital, dormi pouco apesar de estar sonolenta queria saber como tinha sido a cirurgia, o que tinham colocado, haste, pino, placa, parafuso? Sim porque todos eles são utilizados em situações diferentes. Mas naquele dia não obtive nenhuma informação, como já estava noite e um pouco tarde o jeito era ter paciência para esperar o outro dia e saber sobre todo o procedimento. A noite para mim se tornou longa, mas era hora de descansar e esperar!

Foto ilustrativa: revistavivasaudeuol.com.br
                    

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